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E lá vamos nós de novo. Pensar sobre aquelas perguntas chatas, sem resposta, que nunca saem da nossa cabeça. A de hoje é: o que é a felicidade? Já li e conversei muito sobre esse assunto. Muita gente diz que felicidade completa não existe, que nós podemos ter momentos de alegria, de bem-estar, mas não somos felizes. Eu, por exemplo, nunca estou satisfeita com a vida. Tenho muitos sonhos e planos e, à medida que vou realizando o que quero, fico feliz, mas logo depois já quero mais. E o pior, muitas vezes eu não faço ideia do que seja esse mais. E daí vem a angústia, a crise. Sou uma pessoa dada a dramas, a grandes preocupações, a crises existenciais. Talvez se eu desocupasse minha mente de tanta baboseira, sobraria espaço pra mais felicidade. Se eu parasse de me preocupar tanto com um futuro incerto, houvesse mais satisfação com o que já é. Mas sempre me falta algo.
A gente acha que “quando eu tiver tal emprego vou ser feliz” ou “só vou ser feliz quando me casar...” “ai, mas um filho completaria tudo...” E como a gente deve se sentir no presente? O que faz você levantar da cama todos os dias? O que te dá vontade de viver? O que você enxerga quando pensa no futuro? Enfim, pra quê você vive? Acho que as pessoas foram feitas para serem felizes e, como todos dizem, a vida é tão curta, e só temos uma chance de usá-la bem.
Ás vezes penso que se eu morresse hoje me arrependeria de muita coisa que deixei de fazer, de pessoas que deixei de conversar, perguntar como vai, ou conhecer melhor, realmente se interessar por ela. Verdades que precisavam sair do peito, sentimentos que precisavam fluir, palavras que precisavam ser ditas ou escritas. Lugares que queria ter visto.
Então sou uma aprendiz, venho me ensinando essa pequena lição todos os dias, um dia de cada vez. Ser feliz, estar em paz, viver aqui e agora. Carpe Diem!